A Linguagem Nossa de Cada Dia...
Há alguns
dias, ou talvez semanas, encontrei no
LinkedIn um comentário em que a pessoa,
que eu sinceramente já não lembro quem foi, sinalizou um fato que é
deveras estarrecedor em um país de terceiro mundo...
Vamos
combinar... essa classificação de "terceiro" mundo, é até muito
benevolente.
A questão
era a seguinte: pessoas muito qualificadas e competentes, sendo recusadas em
grandes empresas por não dominarem o idioma inglês... para o mundo corporativo,
faz sentido... mas eu não faço parte do mundo corporativo moderno, portanto,
não falo inglês... não tive a oportunidade.
Pesando
melhor na questão, percebi que esse fato já marcava o sucesso profissional de
um indivíduo, desde a minha época acadêmica.
E por favor,
oportunidades iguais em um país caótico como o Brasil, isso sim é utopia...
Quando
houver unanimidade de vontade política entre o cidadão comum [povo], e os
governantes em reverter essa situação, então creio que deixaremos de ser um
mero país de terceiro mundo...
Mas a minha
questão aqui, não é sobre política, uma vez que sou alérgica à política...
>.<
Minha
reflexão é justamente sobre o aprendizado da nossa língua portuguesa, e a
língua inglesa...
O que
acontece é que o brasileiro sempre valorizou mais o que vem do estrangeiro do
que as coisas da sua terra natal, e mesmo que um idioma estrangeiro seja algo
necessário no mundo corporativo, eu tenho a firme convicção de que a exigência
maior deveria ser o domínio da língua nativa...
Contudo, nunca
foi assim...
E o que estamos
presenciando atualmente, são pessoas falando fluentemente o inglês, mas na hora
de redigir um texto, ou falar publicamente em português... chega a ser constrangedor...
Não quero
dizer com isso, que ter domínio sobre outros idiomas, seja uma banalidade...
longe de mim tal maneira de pensar, pois seria leviandade e até mediocridade.
O que eu
quero ressaltar é que, valoriza-se mais o idioma estrangeiro do que o idioma
natal.
Uma nação
que não se valoriza está condenada ao fracasso.
Entretanto, faz-se necessário saber valorizar e o quê
valorizar.
Sobre essa
questão, eu já havia escrito aqui no blog, e deixo o link do artigo para ratificar meu argumento.
Boa Leitura e Boa Reflexão
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