Mais uma Conversa Sobre o Tudo e Sobre o Nada...
Eis que eu acordo no meio da madrugada com um
buraco negro no estômago... >.< ... enquanto cuido desse assunto crucial
para a minha existência, passeio por algumas páginas informativas que ainda são
dignas da minha atenção, nessa pobreza que está se tornando a internet...
Quanto mais progresso a humanidade conquista na área tecnológica, mais o cérebro encolhe... ¬¬ ...
Ahhh... eu estou ficando pra lá de rabugenta... >.< ... esse é um privilégio de quem está ultrapassando a tênue linha dos "pra lá dos 50" >.<
Quanto mais progresso a humanidade conquista na área tecnológica, mais o cérebro encolhe... ¬¬ ...
Ahhh... eu estou ficando pra lá de rabugenta... >.< ... esse é um privilégio de quem está ultrapassando a tênue linha dos "pra lá dos 50" >.<
Então depois
de preenchido o buraco negro do estômago, e saciada minha sede de
conhecimento... lá fui eu, insone, passear naquela rede social que de útil só
tem o fato de agregar as poucas pessoas com as quais quero e preciso manter
contato, sendo que não tem outro jeito melhor de resolver a situação...
>.<
Então... lá
fui eu, e dou de cara com alguma coisa que eu precisava moderar na tal rede
social... e aí começa o “babado” ...
Entre tantas
coisas importantes sobre as quais eu preciso refletir, o impulso de divagar
sobre as atitudes e posturas da sociedade moderna foi mais irresistível que
todas as ciências somadas e multiplicadas ao mais infinito...
O.o... aviso
aos navegantes – essa é apenas mais uma conversa sobre o tudo e sobre o nada, e
pra variar um pouco, devido às fortes interferências astrais na minha atmosfera
pessoal, não me sinto na obrigação de ser coerente com as palavras, tanto
quanto não vejo a menor coerência no mundo em que estou limitada a viver...
>.<
Mas isso não
significa absolutamente que eu não estruture ideias coerentes a respeito de
qualquer assunto que venha explanar aqui...
Palavras são peças em um tabuleiro de
xadrez...
Voltando à
questão que deu início a esse artigo... lá estava eu insone visitando a tal
rede social, que diga-se de passagem, não é a menina dos meus olhos... é apenas
um mal necessário... e devido a situação
com a qual me defrontei, a dúvida quase sinistra, surgiu gritante na minha
mente...
O que leva
as pessoas a assumirem atitudes públicas tão... frívolas? Patéticas? Sem noção?
... Ainda não encontrei uma forma de expressar tal estranheza comportamental...
>.<
Será algum
tipo de vírus que a ciência ainda não descobriu?
Não... eu
não estou indignada... contudo, ainda não encontrei o adjetivo adequado a
exprimir o estado de espírito que essas dúvidas despertam em mim...
As pessoas
estão desenvolvendo manias que já colocaram os dois pés na mediocridade, mas o
público aplaude e pede bis... vai entender... >.<
Ficar fazendo
caras e bocas pra tirar foto e colocar nos perfis de redes sociais... os tais
de “selfs” , que mais parecem uma exibição de criaturas caricatas em um circo
dos horrores...
E as
postagens!!! ... Não tem como definir
tanta bobagem, inutilidade e falta de sensatez juntos e misturados... ¬¬
Olha, vamos
combinar que não tem como não ficar rabugenta no meio desse carnaval de
aberrações comportamentais... principalmente porque eu não gosto de carnaval...
>.<
Pergunta pra
esse povo se algum deles já visitou um
museu de artes, uma sala de vídeos pra assistir algum documentário de
conteúdo construtivo... um recital de música clássica, talvez?
Não... creio
que não... a “música” desse povo é outra... eles provavelmente nunca ouviram
falar de música clássica, e se ouvirem, não vão entender...
Não que eu
seja profunda conhecedora, mas...
Com certeza
tem gente que vai apontar o dedinho, com aquele tom de azedume na voz, dizendo,
não gosta de [... essas tais “´musicas”] mas gosta daquela coisa esquisita de “desenho
de zoiudos” – e ainda acrescentam que é
coisa “do demo” [claro, estão só repetindo o que outro tipo de surtados
falou... ¬¬] >.<
Bem... esses
“desenhos” são conhecidos por aqui como Anime, e o sentido de Anime aqui na
terra brazilis é um tanto quanto mais restrito que o sentido na terra natal do
Anime... mas no momento, isso não é o mais importante...
O X da
questão aqui é que, Anime pode ter contexto violento sim, MAS todo o conteúdo é
voltado para a valorização da amizade e conceitos um tanto quanto esquecidos e
abandonados pela sociedade ocidental... essa é a verdade, e a verdade
incomoda... simples assim...
Diferentemente,
essas “músicas” que tais pessoinhas escutam hoje em dia, incitam todo tipo de
violência e promiscuidade, e muitas são, inclusive, proibidas por lei...
Mas o povo
aplaude e pede bis... ¬¬ e a cada dia que passa, tenho a impressão que o circo
dos horrores ganha mais adeptos...
Essa
constatação sempre me faz indagar... – Será que sou eu, o é o mundo? O.o
Vamos
combinar, em uma rede social um perfil bem organizado e com informações
precisas é um referencial... mas a realidade atualmente não é essa... só existe gente fazendo caras e bocas e contando
um monte de mentira... pior, fazendo do mural um verdadeiro diários de
novidades que não contam nada de novo e não tem nenhuma utilidade a não ser
mostrar uma realidade que não existe... aliás... existe... na imaginação fértil
de quem escreve as baboseiras...
Será que até
o seu espirro tem mesmo que ser compartilhado? >.<
Informações precisam ser
compartilhadas, mentiras, não...
Se eu tenho
algum conhecimento que considero útil, eu compartilho... se tenho dúvida sobre
isso, eu pesquiso e estudo... se chego à conclusão de que não vai ser útil pra
ninguém, apenas deixo quieto...
Eu posso até
admitir que tenho compulsão por comida quando estou estressada... bem... na
verdade eu até já admiti... >.< ... mas essa compulsão insana por mostrar
a minha vida em uma rede social... sem chance...
Houve tempo
que até “compartilhava” um pouco da minha vida... mas desisti... cheguei à
conclusão que isso não me levava a lugar nenhum, não me tornava uma pessoa
melhor, não acrescentava nada de útil, de positivo, de construtivo na minha
vida... e parei...
Hoje em dia
rede social me embrulha o estômago... e pra não ficar uma pessoa mais “rabugenta”
do que já estou, o jeito é evitar as “mesmices” e olhar para o lado bom, quando
a gente encontra algum...
A tecnologia evolui... o
comportamento humano involui...
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