Aceitando o "Inaceitável"...

Que é que o título tem a ver com o contexto? Sei lá... apenas me "deu na telha" e eu estou tentando praticar a sinceridade comigo mesma... >.< Simples assim...

Nessa breve conversa, o nosso tema é a pessoa e seus múltiplos comportamentos, não precisa ser um tratado para fazer com que você pense no assunto...

Eu repensei a partir de um texto do Régis Tadeu, que você encontra em um link, no meio da conversa... ^^

Régis Tadeu é um nome que conheço de longas primaveras... e depois invernos...

Régis Tadeu não me conhece... mas quem foi que disse que todos os dinossauros da terra andaram pelos mesmos caminhos?

Muita gente se enfurece com as “Crônicas do Régis”, quando eu não concordo, no mínimo, divirto-me... >.<

O que admiro no Régis?

Ele escreve... escreve bem... [mesmo considerando a falha na revisão do texto... >.< ... ainda assim,  “manda bem”...]... escreve sem medo... mesmo quando parece sem sentido... escreve com o coração, com o fígado e com mais o raio que parta, quando é preciso e quando não é preciso também...

O sujeito parece não temer os rótulos, as vaias ou seja lá mais o que for que vier pela frente...

Também não sei se ele abraça os aplausos... e também não me faz a mínima diferença...

Eu apenas leio Régis, porque exercita a minha mente, a minha opinião... e um tanto da minha sensatez...

Vamos combinar... o sujeito sabe ser ousado... porque, dizer que gosta de um treco qualquer ou de alguém, é muito fácil e confortável... quero ver encarar dizer que discorda, ou não gosta de um Chico 

Buarque, ou um Lulu Santos...

Não... “péra”... ele não falou que não gosta desses caras... pelo menos não lembro de ter lido ou ouvido nada a respeito... AINDA!!!! >.<, mas o exemplo serve bem para o argumento...

Mas nessa matéria intitulada     “AUTOENTREVISTA”  ,  nosso “dino” Régis fala exatamente o que pensa, sobre a atitude de Lulu Santos...

Eu amo as músicas do Lulu... não todas... passei  praticamente a minha juventude ouvindo Lulu e outros carinhas...

Mas... vamos combinar... o tempo passa pra todo mundo... inexoravelmente... e quem não consegue encarar de frente essa realidade, com certeza está com problemas...

E não... não se preocupe que o foco aqui não é falar sobre espiritualidade... >.<... vamos deixar isso para o espaço adequado... mas... e pra tudo nessa vida existe um MAS... a própria rejeição do fato de que vamos envelhecer um dia e a falta de preparo para essa realidade, tem a ver com espiritualidade sim... MAS... vamos deixar quieto por hora... >.<

Régis nesse artigo, toca em pontos que considero pertinentes... com os quais concordo plenamente...

Não é que  o cara tenha que deixar de fazer música... e por favor... nem vem com essa de que o sujeito [Lulu], nunca fez música boa, porque gosto não se discute... no muito, lamenta-se... >.<

Então... não é que tenha que deixar de fazer música... mas deveria , no mínimo, não esquecer a humildade... se é que um dia houve... Nem vou entrar nesses méritos...

Não conheci  nem conheço Lulu... conheço as músicas dele...

Não conheci nem conheço Régis... conheço o trabalho dele...

Simples assim... não julgo pessoas... apenas analiso as atitudes... afinal... as atitudes falam muito mais do caráter de uma pessoa do que suas palavras...

Régis não costuma mesmo ser sutil com as palavras... mas creio que essa característica está além da profissão... deve ser algo intrínseco à personalidade dele...

Bem... o que importa é que nesse artigo, Régis levantou algumas questões que são pertinentes ao comportamento humano de uma forma geral...

Independente de quem tenha sido o motivo do pontapé inicial, a verdade é que questões como humildade são abordadas de forma direta e clara... e o outro aspecto é que, todas as pessoas, mas todas mesmo, deveriam encarar a velhice como um processo natural... mas não é assim que acontece...

As pessoas cultivam medos alimentados pela falta de crença,  falta de informação, falta de sinceridade consigo mesma, falta de auto estima... e seja lá mais o que for...

Definitivamente, a vida tornou-se um palco de ilusões, seja de famosos, semi famosos, ou não famosos... no final das contas, todos somos humanos e falíveis... e não há lei nem ciência que possa mudar esse fato...

O ser humano escreve a própria história, seja com sangue, seja com lágrimas... ou com os dois... mas raramente veremos alguém escrevendo sua própria história com sorrisos...

Poderia ser diferente, mas esse é um mérito talvez,  para uma outra conversa...